terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A muralha



Lesões e suspensões vão fazer com que Claudinei Oliveira tenha que mexer, nos próximos dois jogos, no setor, que ele menos mudava no time: o defensivo. Os sete jogadores que compõem a “retaguarda” avaiana (Kozlinski, Leandro Silva, Alemão, Betão, Capa, Judson e Luan) atuaram juntos por 411 minutos seguidos, sem nenhum deles ser substituído durante as partidas, até Capa sair da equipe aos 29 minutos do primeiro tempo em Joinville. 

Já se sabe que mais mudanças virão, pois Luan está lesionado e não enfrenta a Desportiva pela Copa do Brasil nesta quarta (15). Também é dúvida para o jogo de domingo contra o Brusque, no qual Capa, suspenso por três amarelos, é ausência garantida.

Capa (E) e Judson (D) fazem parte da melhor formação defensiva do Avaí no ano: um paredão difícil de ser superado. (Foto: Avaí F.C.)

Se, como mostramos outro dia, o Avaí tem marcado poucos gols, o clube deve muito de seu bom desempenho no ano à turma da retaguarda. Nos 411 minutos que aquela formação citada no primeiro parágrafo atuou junta, que equivalem a quatro jogos inteiros mais 51 minutos (considerando uma partida de 90 minutos), o Leão sofreu apenas um golzinho, do Metropolitano.

Contra a Desportiva, a única mudança na parte defensiva deve ser a substituição de Luan por Ferdinando, que atuou em apenas um jogo neste ano, durante todo o tempo (98 minutos, incluindo os acréscimos) da derrota por 1 a 0 para o Londrina na Ressacada pela Copa da Primeira Liga. Esperamos que o jogador mais velho a entrar em campo pelo Avaí no ano (36 anos e 9 meses) dê conta do recado e ajude a manter a muralha azurra intacta. Se isso ocorrer, passaremos para a próxima fase da Copa do Brasil, pois o empate nos basta. Torceremos.

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